- Bem Cayt, isso é que é rapidez - começou a Deanna a gozar.
- Sim, é verdade. Não nos queres dar assim umas dicas ó miss?
- Realmente, era uma boa ideia dona Caitlyn… - os nossos olhares denunciavam-nos a léguas.
Já estávamos quase a chegar ao Parque dos Poetas, e estávamos super bem-dispostas, até que elas começaram a dar desculpas bastante esfarrapadas, diga-se de passagem, para mudarmos de caminho, e eu questionava o que se passava, mas não conseguia arrancar nenhuma resposta: só desculpas atrás de desculpas.
- Mas porque é que não havemos de ir por ali? Vamos sempre! - Continuava eu a insistir.
Meti-me à frente delas e parei, tentaram virar-me para o outro lado mas já não foram a tempo. Vi-o agarrado a ela, sentados num banco. Ela estava ao colo dele e estavam-se a beijar.
- Okay, vamos embora daqui - e foi desta forma que a Deanna me agarrou pelo braço e me foi empurrando dali para fora juntamente com elas.
Estava apática e sem reacção. Não sabia ao certo o estado do meu coração nem da minha mente. Estava simplesmente… não sei. O meu coração, por um lado, quase parecia parado mas por outro estava acelerado, demasiado acelerado para a minha própria saúde e sanidade mental. Queria sentir fúria ou tristeza ou até felicidade ou fome de vingança. Queria sentir alguma coisa! Qualquer coisa ao invés daquela sensação de vazio que me assombrava a mente.
Chegámos a um banco que era provavelmente na outra ponta do parque, mas muito honestamente eu não sabia nem queria saber. Não sabia quanto tempo tinha passado desde que os tinha visto juntos, simplesmente sentia um turbilhão de emoções e isso estava a fazer-me dores de cabeça. A sensação de vazio passara e agora em vez disso tinha uma enorme dor de cabeça.
- Quero ir para casa, meninas.
- Não Michelle, não vais sozinha para casa nesse estado!
- Por favor, preciso de descansar.
- Então liga à tua mãe a dizer que nós vamos lá dormir! - Reclamou, repentinamente, a Anna. - É que nem penses que nós te vamos deixar assim!
- Está bem.
Peguei na minha mala e quase a revirei ao procurar o telemóvel, se por a caso deixasse cair as coisas, já seria a segunda vez no mesmo dia. Quando o encontrei tinha uma mensagem do Ethan: “Quero estar contigo, Michelle. Dá-me uma oportunidade.”; depois logo respondia, neste momento não era capaz - muito menos tendo em conta aquilo que acabara de acontecer.
- Estou? Mãe?
- Diz filha, que se passa?
- Era só para perguntar se a Deanna, a Anna e a Caitlyn podem ir dormir aí a casa esta noite.
- Claro que podem querida, mas quando vierem para casa passem por qualquer lado a comprar o jantar, porque eu não tenho aqui comer em condições para dar às visitas. Depois quando chegares eu dou-te o dinheiro, está bem?
- Okay mãe, obrigada!
- Mas está tudo bem, de certeza?
- Sim mãe…
- Está bem, então até já, juízo!
- Até já. - Desliguei a chamada.
Olharam todas para mim e deram-me um daqueles abraços que parece que resolvem todos os nossos problemas, parece que simplesmente desaparecem como se de um truque de magia se tratasse. Infelizmente, eles não desaparecem assim tão facilmente…

e depois de muitos baixos, vem muitos altos @
ResponderEliminariremos sempre encontrar o caminho paraa felicidade, custe o que custar :')
acredita que é mais complicado do que parece ser... :'\\
ResponderEliminarclaro. temos que ser nós a fazer alguma coisa por nós :b
Quero mais, quero mais :D
ResponderEliminaracertas-te em cheio!
ResponderEliminarera óbvio demais :x
ResponderEliminarera tãooo bom que não fosse, mas infelizmente é e não posso fzr nada para mudar! :xx
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