Capítulo 11 - "Olha aí"



- Oh meu deus, oh meu deus, oh meu deus! - Exclamei em voz baixa.
- O que foi? - Cayt quase que gritou.
- Sh... - fui interrompida.
Pronto, lá vinha o rapaz do cabelo meio loiro e dos olhos meio amarelos.
- Olá Michelle - Levantei-me e ele cumprimentou-me com dois beijos na cara. E elas olharam-me com interrogativas.
- Olá Ethan - Eu adoro as minhas amigas, eu amo-as... mas quem me dera que elas às vezes fossem mais discretas: recostaram-se logo nos bancos e as perguntas fugiram.
- Não me apresentas as tuas amigas? - Piscou-me o olho e fez aquele sorriso atrevido que me irritava (e seduzia) tanto.
- Porque haveria de apresentar? - Provoquei.
- Hey, não se incomodem connosco! - A Deanna interrompeu a nossa "discussão" e como consequência apanhou uma cotovelada da Anna que ia ao seu lado.
- A culpa não é minha. Aqui a miss é que está armada em chica esperta e acha que eu não me desenrasco sozinho - senti um olhar fugidio dele pousado em mim. - Apresentem-se lá, que aqui a Michelle não quer nada comigo!
- Eu sou a...
- Não importa. Não tens mais nada que fazer se não chatear-me a cabeça?
Ele ficou a olhar para mim de uma forma aterradora e que me ia conquistando - por muito que eu o quisesse negar. Desolha desolha desolha... Boa, parou de olhar para mim. Mas, em vez disso, decidiu empurrar-me para cima da Cayt e sentar-se ao meu lado.
- Olha aí ó Ethan! - Refilei, agora sentia o seu cheiro: simplesmente perfeito. Apetecia-me morder-lhe o pescoço.
- Não refiles, que no fundo começas a gostar de mim - aproximou a sua cara da minha e sussurrou: - tu não me resistes, admite.
- Isso é o tipo de coisa que eu nunca irei admitir, porque tu és uma pessoa detestável - virei-lhe a cara, era mais fácil assim.
- Está bem, então vou-me embora.
Levantou-se um pouco e não resisti a agarrar-lhe pelo braço, puxá-lo para baixo e pedir-lhe para ficar, que também não era preciso ele ir-se embora.
- Eu disse.
- Olha o ego, rapaz.
- Oh, não faz mal quando temos motivos para o ter - piscou-me o olho e deu-me um beijo no canto do lábio.
- Convencido - provoquei - e não abuses.
- Estou a brincar fofinha - agarrou-me pelas bochechas e eu dei-lhe uma pequena chapada no braço: odiava que me fizessem aquilo!
- Pára quieto - virei-lhe a cara.
- Porquê? Tu gostas...
- Pára, okay? Pára.
- Que foi? - Ele ficou confuso...
- Nada. Já chega e considera-te avisado.
- Se não o quê?
- Eh pá, adeus.
Empurrei-o, levantei-me e quando me estava a afastar ele puxou-me e sentou-me ao seu colo - ia-me beijar mar eu voltei a levantar-me, fui para outra carruagem e ele foi atrás de mim. Pareceu-me ouvi-las a dizerem que iam sair na próxima paragem, mas não tenho a certeza.

* * * * *

- Importas-te de parar de andar constantemente atrás de mim?
Esta carruagem estava vazia e nem sei se isso seria uma coisa boa se má.
- Eu já te disse: tu atrais-me.
Encostou-me à parede e aproximou a sua cara da minha... virei-lhe a cara, eu não ia ser capaz de resistir àquela tensão que existia no ar.
- E eu também te atraio... - tirou uma das mãos que me encurralavam entre ele e a parede e passou com o seu dedo no meu pescoço, percorreu-me um arrepio e ele percebeu isso. - Não tentes negar.
- Até me podes atrair um pouco, eventualmente. Mas eu não quero nada contigo - olhei-o nos olhos quando disse isto. Ele aproveitou-se e, com o dedo que pousava por baixo do meu pescoço, puxou-me para si...

6 comentários:

  1. Melhor amigo dela :c4 de junho de 2011 às 15:03

    COMEÇA A FAZER O 12!!!! :C

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  2. adorei maraaa!
    duvido, porque o tempo nunca volta atrás! :c

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  3. quem me dera, nunca mais saia desses momentos !

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  4. sobretudo, gosto muito do final *-*

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  5. Uhh, uhh, adorei, adorei, adorei! Quero o 12º *.* rápidinho, prima ;D

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  6. bem, querida acabo agr de te «por» num desafio meu, passa pelo meu blogue assim que puderes (:

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